Esporte

Isso aconteceu na Inglaterra, no século XIV. O rei Eduardo II baixou uma lei que proibia a prática do futebol. Quem não cumprisse a determinação, seria preso. A lei foi justificada com o argumento de que o futebol era fonte de grande perturbação.

Embora muitos pensem o contrário, a camisa oficial do Vasco é a preta, com a faixa branca, e não a branca com a faixa preta. A cor do uniforme oficial segue as cores da bandeira e do escudo. O fundo preto representa o mar desconhecido; a faixa branca, a rota desbravada por Vasco da Gama rumo ao Oriente; e a Cruz de Malta é o símbolo que figurava nas caravelas portuguesas na época dos descobrimentos.

A cerimônia de acender a tocha inaugurando os jogos olímpicos não teve origem na Grécia antiga. Ela foi inventada pelos nazistas. As Olimpíadas de 1936 aconteceram em Berlim, sob o governo de Hitler. Carl Diem, organizador do evento para o Fuhrer, criou a tradição de acender a tocha para conferir aos jogos uma " aura antiga".

A prática vem do futebol americano, no qual os jogadores pintam de preto embaixo dos olhos para evitar o reflexo do sol. O truque traz um ar guerreiro e confere a Rustu Recber uma cara de mau.

O Brasil. Em 1958, a seleção canarinho venceu a Suécia por 5 a 2, em território europeu, e tornou-se a primeira a cruzar o Atlântico e voltar com a taça. Que neste domingo, no Japão, a escrita se confirme e o Brasil volte com o título.

Maior evento esportivo do mundo, as finais de Copa do Mundo registram recordes de audiência televisiva no planeta. Tudo começou em 1920. Um grupo de administradores de futebol, liderados por Jules Rimet, teve a idéia de reunir as melhores seleções do planeta em uma competição. A primeira edição ocorreu em 1930, no Uruguai, vencida pelo país-sede. Depois, foi disputada em 1934 e 1938. Havia um revezamento entre os continentes americano e o europeu. De quatro em quatro anos, cada um organizava uma competição. A partir de 2002, com a Copa do Mundo da Coréia e do Japão, essa história mudou. Espera-se que em 2010 um país africano seja a sede da copa. A próxima, de 2006, será na Alemanha.

A do Brasil. Desde 1930, os vencedores das copas levavam para casa uma troféu chamado Jules Rimet, desenhado por um escultor francês. A seleção que vencesse três copas poderia ficar em definitivo com a taça. Quando Brasil e Itália se enfrentaram no México, em 1970, o troféu estava em jogo. Deu o time de Pelé, Rivelino, Tostão e companhia, que venceu por 4 a 1. A taça tem histórias curiosas. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi escondida numa caixa de sapatos para não ser roubada. Em 1966, não teve tanta sorte. Estava sob domínio dos ingleses, que venceram a copa daquele ano, e foi surrupiada e enterrada embaixo de uma árvore. Conseguiram resgatá-la. Mas ladrões brasileiros deram o fim definitivo na Jules Rimet. Em 1983, no Rio de Janeiro, a taça sumiu e nunca mais apareceu. A Confederação Brasileira de Futebol mandou fabricar uma réplica.

A camisa verde-amarela, símbolo do futebol-arte no mundo, nem sempre foi o primeiro uniforme do Brasil. Até 1950, quando a Copa do Mundo disputada em nossas terras, a seleção jogava com camisas brancas e golas azuis. Depois da derrota para o Uruguai, no Maracanã lotado, por 2 a 1, os dirigentes resolveram mudar nosso uniforme. Foi feito um concurso nacional em 1953. A exigência era que a nova vestimenta tivesse as quatro cores da bandeira nacional. O vencedor foi um jovem gaúcho de 19 anos, Aldyr Garcia Schlee, que criou o uniforme verde-amarelo. As camisas fizeram sua estréia em 1954, na Copa do Mundo da Suíça. E, durante esta competição, nasceu o apelido "Seleção Canarinho", obra do radialista brasileiro Geraldo José de Almeida.