Sexo Cruel

Com seu ar preguiçoso, entre um bocejo e outro, o leão supera todas as expectativas no campo sexual. Basta uma fêmea entrar no cio que o leão a "cobre", mordendo a sua nuca e imobilizando a leoa, que ronrona sem parar. O acasalamento dos leões é composto de várias sessões de curta duração, que se repetem numa média de cinqüenta vezes por dia.

Messalina, esposa do imperador romano Claudio, foi provavelmente a mais famosa entre as mulheres da família imperial a sair para se divertir. Na Roma Antiga, o excesso sexual não era confinado aos homens da família imperial romana: algumas mulheres eram tão ou mais depravadas do que eles. Messalina imitava as prostitutas profissionais na noite romana. Seu mais famoso caso foi contratar uma prostituta conhecida por seu apetite sexual e desafiá-la a competir para ver quem satisfazia o maior número de homens em uma única noite. A imperatriz venceu.

As mulheres romanas valorizavam sua independência. Quando o imperador Augusto introduziu leis destinadas a obrigar as mulheres da classe dominante a se casar e ter filhos, muitas preferiram se registrar como prostitutas para fugir das regulamentações.

Segundo alguns sexólogos, o fetichismo é a associação de desejo com a idéia de certas partes do corpo da mulher ou certos artigos do vestuário feminino. Nem a história, nem a psicanálise explicam satisfatoriamente por que o fetichismo, como todas as "perversões", é muito mais comum entre os homens do que entre as mulheres.A roupa é parte de um drama erótico elaborado. Os participantes nesses encontros sexuais ritualizados tendem a vestir roupas relacionadas a uma variedade limitada de papéis ligados à vestimenta. Entre os mais comuns estão a dominadora, o senhor, o escravo, o motociclista, o vaqueiro, o homem de uniforme, a enfermeira, a empregada, a odalisca, a amazona e a estudante.

Na antiga Grécia, as mulheres eram encaradas como intelectual, física e emocionalmente inferiores. Os homens tendiam a se reunir em grupos onde se realizava a formação de pares. A relação homossexual grega básica se dava entre um homem mais velho (erastes) e um jovem (eromenos). A sociedade grega desaprovava relações sexuais entre homens da mesma idade. Isto era considerado anti-natural, pois significava que um dos homens adotava a posição passiva, traindo assim a masculinidade que dele requeria o papel de ativo. O homem mais velho devia treinar, educar e proteger o mais novo, e, no devido tempo, o jovem crescia e se tornava o amigo, em vez de amante-pupilo e, então, procurava seu próprio eromenos. Em matéria de sexo, esperava-se que o homem mais velho tivesse papel ativo e o mais jovem passivo. Ambos os machos deveriam, no devido tempo, casar com fêmeas e ter filhos.

Calígula foi imperador romano, conhecido pela sua loucura e crueldade, chegando a dar o título de cônsul a seu cavalo, Incitatus. Esbanjou os tesouros que seu sucessor Tibério acumulara. Calígula adquiriu notoriedade por cometer incesto com todas as suas irmãs e ritualmente extrair as entranhas de uma delas. Divertia-se exibindo sua esposa Cesonia nua para seus amigos, teve um caso famoso com o ator-prostituto Mnester e também estabeleceu um bordel no palácio imperial. Morreu assassinado por Quéreas.

Entre os esquimós, se um homem parte para uma viagem com sua esposa e esta se vê atrapalhada por causa de uma criança que possivelmente lhe criaria problemas durante o trajeto, ele troca a esposa com a de um amigo que permanece no local, sem qualquer tipo de constrangimento. Algumas vezes, ele poderá querer uma esposa mais jovem para acompanhá-lo durante a viagem e, nesse caso, ele efetuará uma troca e outras também serão feitas sem motivo aparente. Entre amigos, tais trocas são comuns por uma ou até duas semanas, aproximadamente a cada dois meses.

Para manter a família real livre de intrusos e para fortalecer o seu direito ao trono, os faraós frequentemente se casavam com suas meia-irmãs, e algumas vezes até com suas mães e irmãs verdadeiras. Esses casamentos incestuosos eram geralmente sem filhos, e esses, quando surgiam, muitas vezes nasciam mortos. Quando sobreviviam eram geralmente mulheres. Tal fato veio dar uma importância relevante a linhagem feminina, pois algumas vezes a mulher reinou como faraó. A mais famosa foi a grande rainha Hapshepsut que reinou de 1503 a 1482 AC. Uma vez que não havia nenhum conceito sobre uma governante feminina na tradição egípcia, ela tinha de ser descrita e retratada como um homem a ponto de utilizar uma barba falsa.