Os povos mais antigos usavam métodos anticoncepcionais de barreira. O princípio era o mesmo da camisinha e do diafragma: impedir a passagem do espermatozóide. No Egito, colocava-se cocô de crocodilo na mulher. Na Índia, preferia-se cocô de elefante, que era mais fácil de encontrar. Na Síria, os homens é que se precaviam. Tomavam banho de sol com os testículos expostos, porque com a alta temperatura, a produção de espermatozóides era prejudicada e eles não fecundavam a mulher.

Não se sabe por qual motivo exatamente a camisinha surgiu, se foi para evitar doenças ou como método anticoncepcional. A primeira foi feita da tripa de carneiro. Era uma espécie de capuz que isolava o pênis. Há relatos também que, na Grécia, as mulheres teciam uma malha, que também cobria o órgão masculino, para evitar doenças.

O primeiro DIU da humanidade foi feito pelos egípcios. Para atravessavar o deserto, eles colocavam pedrinhas no útero das camelas que, quando grávidas, bebiam muita água. Também existem registros de que os chineses costumavam usavar argolas e anéis de aço nos úteros das mulheres.

Um fato curioso sobre a descoberta da pílula é que, originalmente, um dos seus benefícios era impedir, além da gravidez, a menstruação. Acontece que a Igreja foi contrária a esse efeito porque, entre outras coisas, pregava o método natural, o da tabelinha. Hoje em dia é provado que uma mulher pode ser saudável mesmo utilizando recursos para evitar a menstruação. Isso pode ser conseguido desde com as pílulas anticoncepcionais até com um dispositivo com hormônios implantado na mulher.

Sim. Tanto é verdade que na Europa e nos Estados Unidos foram criadas algumas leis a partir das estatistícas de acidentes de carros, roubos de loja, agressões e assassinatos, cometidos por mulheres nesse período crítico.