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Fábio Rezende
entrevista rezende
Por que você resolveu escrever "A Recompensa dos guerreiros"?
Sempre gostei muito do estilo de leitura ficção e fantasia. Na faculdade, comecei a ler muito sobre isso porque entrei em contato com a obra do Tolkien. Li "O Senhor dos Anéis", "As Brumas de Avalon" e outras obras do gênero. Fiquei com vontade de escrever e, como nos dois últimos anos de faculdade a carga horária era menor, sobrava muito tempo e eu acabei fazendo o livro. Lancei-o em março do ano passado.
Você acha que o tema ficção e fantasia teve um grande impulso devido à "O Senhor dos Anéis"?
O filme com certeza é responsável por esse "boom" dos livros de fantasias. O autor do livro, ao falar de anéis e anões, inspirou-se na mitologia nórdica.
"Harry Potter" também pode ser incluído nesse filão?
Mais ou menos. "Harry Potter" é um pouco diferente, faz parte de um filão que já existe, o dos livros de fantasia infanto-juvenis. Eu não sei nem por que, mas "Harry Potter" fez mais sucesso que livros infanto-juvenis anteriores. Existe uma série mais antiga, "O Pequeno Vampiro", que é muito boa e não teve a mesma repercussão. Acho que, nesse caso, o marketing bem feito influenciou muito.
No seu livro há alguma influência de "O Senhor dos Anéis" ou outras obras?
Sim, há muitas passagens totalmente inspiradas em "O Senhor dos Anéis".Quando se escreve nesse gênero, é quase impossível escapar dessa comparação. Também tem um pouco de romance, influência de "As Brumas de Avalon". Uma das histórias fala justamente do cavaleiro que vai salvar a amada, seqüestrada pelo mago malvado.
Quanto tempo você demorou para escrever o livro?
Um ano e meio, parando de vez em quando. A primeira história eu tinha pronta na cabeça, não mudou nada. A segunda eu tinha esboçado, apenas. Assim, a primeira eu escrevi com facilidade. Já a segunda, eu sabia mais ou menos onde começava, por onde passava e onde ia acabar, mas havia muitos detalhes para preencher a história; então, fui criando conforme ia escrevendo, e vários personagens apareceram sem querer.
Quais são os seus projetos futuros?
Estou escrevendo vários contos aleatórios e também uma série de pequenas novelas com um único personagem. São histórias maiores que contos e menores que um romance; contos estendidos, pode-se dizer. Estou também começando um livro de ficção científica, que até está meio encostado, devido a esses outros projetos. É uma história bem clássica: nave espacial misteriosa aparece e vão tentar descobrir de onde ela veio.
Quem é seu autor brasileiro favorito?
O problema é que eu tenho fases. Quando começo a me interessar pela obra de um autor, leio-o até a exaustão. Já faz algum tempo que não entro em uma fase de um autor brasileiro, mas o último que tive foi Rubem Fonseca. Gostei muito dos livros mais antigos dele, os mais novos estão ficando meio repetitivos. Hoje em dia, não tenho nenhum brasileiro favorito. Machado de Assis, talvez, mas todo mundo já sabe que ele é o melhor. Leio poucos autores brasileiros, porque eles não têm um estilo que eu gosto. Meu estilo é ficção e fantasia.
E autores estrangeiros?
Gosto muito de Tolkien, de Marion Bradley, de Patrick Suskind, de "O Perfume". É o melhor livro que já li na vida. Só não falo que ele é o meu autor favorito porque essa é a única obra que conheço dele. Gosto muito de Isaac Asimov e Mika Waltari também.
Como surgem suas idéias para escrever?
Eu nunca tenho uma idéia de cada vez. Sempre tenho 5,6,7, 10 idéias ao mesmo tempo. E não preciso pôr no papel porque nunca as esqueço. Elas vão se acumulando. Tanto é que às vezes fico meio distraído com o mundo presente, porque passo muito tempo revisando as histórias na cabeça. Só as coloco no papel quando realmente quero terminá- las e deixá-las prontinhas. Agora estou pensando em fazer os dois livros que tenho em mente juntos, ora um, ora outro.
É verdade que você foi indicado para o Prêmio Jabuti?
Na verdade, foi a editora Record que me indicou para ser indicado, mas não aconteceu. Não existe uma categoria ficção/fantasia no Jabuti. Eu entraria em infanto-juvenil, que não é o caso do livro, exatamente. O livro é de ficção/fantasia para adultos, como "O Senhor dos Anéis", embora possa ser lidos por adolescentes sem problemas.
Qual é a sua formação?
Sou biólogo, formado pela Unicamp. Atualmente, estou cursando Letras na USP e trabalho como tradutor de textos técnicos em inglês, principalmente das áreas farmacológica e médica.
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