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Em 1993, o povo brasileiro foi às urnas escolher qual sistema de governo era melhor: presidencialismo ou parlamentarismo. Venceu o primeiro por 55,45% a 25,65% dos votos. Assim, o país manteve o presidencialismo. Nesse sistema, os poderes estão separados em executivo, legislativo e judiciário. Todos com autonomia e igualdade. O Chefe de Estado detém o poder executivo e também assume a função de representar a nação. Assim, é ao mesmo tempo símbolo e dirigente do país. Pode ser eleito pelo povo ou por um colégio eleitoral, nunca pelo Congresso Nacional, que cumpre a função legislativa. No presidencialismo, o Chefe de Estado só pode perder seu cargo quando sofre um impeachment. Caso contrário, cumpre todo o período do seu mandato. No parlamentarismo, é diferente. A começar pela divisão de poderes, que não é igualitária. O parlamento é a força maior, sobrepõe-se às outras. São os parlamentares que escolhem o nome do governante do país. Podem também, a qualquer momento, tirá-lo do poder. Outra diferença é que existem duas figuras: o Chefe de Estado e o Chefe do Governo. O primeiro representa o país, sem exercer atividade administrativa, e pode ser um monarca ou um líder eleito pelo povo. Já o Chefe de Governo é o dirigente do país, escolhido pelo parlamento. Nações como Alemanha e Inglaterra adotam o parlamentarismo como sistema de governo, com adaptações em cada caso. O presidencialismo prevalece nos Estados Unidos e na maioria dos países da América do Sul, como o Brasil e Argentina.